à beira das rendeiras
vejo o sol a pino
respingar estrelas
sobre a pele da lagoa.
duas velas acariciam
a pele macia da lagoa.
os montes se debruçam para beijar
a úmida pele da lagoa
e toco uma vez mais
com olhos ávidos
a suave pele morena da lagoa.
3 comentários:
Belo poema!
A Suavidade é realmente importante!
Caro Ercy:
O poema está bonito. Mas sabe de uma coisa? se a Lagoa continuar sendo invadida por esse bando de desocupados fedorentos, a escória de Porto Alegre e adjacências, tem tudo para se tornar um dos lugares mais perigosos de Florianópolis. As lojas do centrinho da Lagoa já possuem seguranças particulares full-time. O resttaurante Pizza na Pedra foi assaltado. A Lagoa transformou-se na meca de desocupados, drogados e do subproduto da filosofia rasteira dos anos 60, representada pelo movimento contra-cultural e seus gurus que satanizavam o desenvolvimento econômico, a ciência e a civilidade, sob os eflúvios da maconha e do LSD. Cáspite! A bela e bucólica Lagoa emoldurada no seu poema teve a má sorte que cair nas mãos desses botocudos. E se tornou um lugar perigoso! abandonado pelos poderes públicos. Não há sequer policiamento permanente.
Pois é Amorim,
seu comentário bem deixa evidente como se pode construir narrativas muito diferentes sobre a mesma coisa.
Abraço.
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