Ainda sob o impacto da exposição de arte grega em São Paulo (veja post de 18.10.06), e com uma certa - digamos - "sensibilidade clássica" aflorada, não posso deixar de lembrar de Nicolas Poussin (1594-1665).
Poussin foi um mestre do classicismo francês, embora tenha passado a maior parte de sua vida em Roma. Suas telas - geralmente de grandes dimensões, nas quais seu desejo de perfeccionismo fica estampado - retratam cenas bíblicas e temas mitológicos e históricos da Antiguidade Clássica. Dentre estes, deu relevo a temas arcadianos, ou seja, ligados à lendária e bucólica região grega da Arcádia. Este é o caso de Os pastores de Arcádia (1640), uma de suas obras mais conhecidas e divulgadas, em exposição no Museu do Louvre, em Paris. Os pastores lêem, inscrita na pedra, a frase "Et in Arcadia Ego", ou seja, "eu estou em Arcadia". Os estudiosos supõem que quem fala, neste caso, é a própria morte!
Há uma curiosidade sobre este óleo de Poussin. Ele parece retratar um túmulo que efetivamente existiu na região de Arques, na França (aqui numa foto antiga). Esta hipótese levou muitos pesquisadores independentes à propriedade privada onde ele estava localizado, até que, em 1988, um desses exploradores tentou abrir o túmulo com explosivos. Foi o suficiente para que o dono do terreno o mandasse destruir, acabando assim com os problemas que vinha tendo, e enterrando de vez a controvérsia.
Poussin foi um mestre do classicismo francês, embora tenha passado a maior parte de sua vida em Roma. Suas telas - geralmente de grandes dimensões, nas quais seu desejo de perfeccionismo fica estampado - retratam cenas bíblicas e temas mitológicos e históricos da Antiguidade Clássica. Dentre estes, deu relevo a temas arcadianos, ou seja, ligados à lendária e bucólica região grega da Arcádia. Este é o caso de Os pastores de Arcádia (1640), uma de suas obras mais conhecidas e divulgadas, em exposição no Museu do Louvre, em Paris. Os pastores lêem, inscrita na pedra, a frase "Et in Arcadia Ego", ou seja, "eu estou em Arcadia". Os estudiosos supõem que quem fala, neste caso, é a própria morte!
Há uma curiosidade sobre este óleo de Poussin. Ele parece retratar um túmulo que efetivamente existiu na região de Arques, na França (aqui numa foto antiga). Esta hipótese levou muitos pesquisadores independentes à propriedade privada onde ele estava localizado, até que, em 1988, um desses exploradores tentou abrir o túmulo com explosivos. Foi o suficiente para que o dono do terreno o mandasse destruir, acabando assim com os problemas que vinha tendo, e enterrando de vez a controvérsia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário