23 janeiro 2007

As mil e uma noites (3)

Para concluir este tema, compartilho com vocês um achado. Entre as páginas de minha edição de Sete Noites, encontro um amarelecido recorte de jornal. Trata-se de um artigo do caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo, com data de 11 de junho de 1985, uma terça-feira, como hoje. A notícia é apenas o mote para que o autor (identificado apenas pelas iniciais S.A.) faça um competente história do livro, com muitos detalhes sobre as suas múltiplas traduções. É o seguinte o resumo da ópera: no Cairo, as autoridades flexibilizaram a legislação mulçumana para permitir a abertura de uma filial da famosa boate Regine's; ao mesmo tempo em que proibiram a publicação de As Mil e Uma Noites, por considerarem intolerável o conteúdo erotizado do livro. No Cairo, a terra onde o livro ganhou sua roupagem árabe! Jornal antigo é bom por isso. Dá uma sensação de que o tempo não passou!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ercy,

Realmente o tempo não passou.Mas é so jornal antigo que pode confirmar o paradoxo da epoca atual...