28 fevereiro 2007

Internet pode matar

Chinês viciado em Internet morre após maratona de jogos online

(Reuters) Qua, 28 Fev - 10h49
PEQUIM - Um jovem chinês obeso de 26 anos morreu após participar de uma maratona de jogos online durante o feriado do Ano Novo Lunar, divulgou a mídia estatal nesta quarta-feira.
O rapaz de 150 quilos, morador do noroeste da China, morreu no sábado, o último dia do feriado, depois de passar "a maior parte" das comemorações de sete dias jogando online, disseram seus pais, segundo o China Daily.
Xu Yan, uma professora local, afirma que a "vida aborrecida" durante o feriado faz com que muitas pessoas liguem os computadores para se divertirem.
"Há apenas duas opções. TV ou computador. O que mais eu posso fazer no feriado quando todos os mercados e cafés estão fechados?", disse Xu de acordo com o diário chinês.
A China tem apresentado um aumento alarmante no número de adolescentes e jovens adultos viciados em Internet nos últimos anos, apesar das tentativas de proibir a entrada de menores em cibercafés e limitar o tempo em jogos online.
Cerca de 2,6 milhões, ou 13 por cento, dos 20 milhões de usuários de Internet na China com menos de 18 anos são considerados viciados, informou a mídia estatal.

2 comentários:

Anônimo disse...

E muito triste um jovem com tanto peso em excesso e viciado em internete...!!!

Art disse...

Essa nossas frenias! Tem dia que o longe fica perto.
Utilizando somente o “delete” limpei, limpei e deixei uma frase de cada parágrafo do referido post.

Um jovem morreu, divulgou a mídia estatal.
Morreu no sábado depois das comemorações.
Uma professora afirma "vida aborrecida".
Há apenas duas opções, o que mais eu posso fazer?
Aumento alarmante no número de adolescentes e jovens adultos viciados.
Cerca 13 por cento são viciados, informou a mídia estatal.

Antes do carnaval, numa entrevista à televisão, um secretário da justiça falou sobre os menores brasileiros envolvidos em crimes e homicídios, juntando as vítimas e os agressores 90% havia consumido algum tipo de bebida alcoólica. Muito hábil ele não quis se colocar contra determinadas campanhas, mas alertou que a maior campanha não deveria ser para redução da idade penal e sim, para a conscientização dos pais quanto ao exemplo e a atenção ao consumo de drogas, sobretudo as lícitas, por seus filhos.